quinta-feira, 24 de novembro de 2011



Fatores críticos de sucesso para implementação de uma política municipal habitacional sociamente sustentável.
                                                                                             
                                                                                    
 Este texto tem por objetivo abordar pontos chave que definem o sucesso ou fracasso de uma determinada argumentação em torno da implementação de  política municipal habitacional socialmente sustentável. Os pontos em questão precisam ser encontrados pelo objeto de estudo com objetivos próprios e suas derivações, as condições fundamentais devem ser cumpridas para que a implementação seja realizada com sucesso e sobreviva de forma madura e permanente no que é proposto. Quando bem definido, os fatores críticos de sucesso se tornam um ponto de referência e como modelo a ser debatido, pesquisado e implementado por demais interessados.
A possibilidade de se equalizar as características do projeto de implementação e a capacidade da organização quando as suas competências centrais correspondem aos fatores críticos de sucesso no projeto. Quando as organizações fazem bem aquilo que tem de ser bem feito, conseguem ter o êxito desejado. Pelo contrário, se a organização apenas desempenha bem as tarefas pouco importantes ou não objetivam maiores metas, a concorrência nas variáveis realmente decisivas, acaba por não ser bem sucedidas.

 Há 100, apenas 10% da população mundial vivia em cidades. Atualmente, somos mais de 50%, e até 2050,0 seremos mais de 75%. A cidade é o lugar onde são feitas todas as trocas, dos grandes e pequenos negócios à interação das favelas e do trabalho informal: estima-se que dois em cada três habitantes esteja vivendo em favelas ou subhabitações. E é também o palco de transformações dramáticas que fizeram emergis as megacidades do século21: as cidades com mais de 10 milhões de habitantes já concentram 10% da população mundial.
A maioria delas tem concentração de pobreza e graves problemas socioambientais, decorrentes da falta de maciços investimentos em infra-estrutura e saneamento. Sua importância na economia nacional e global é desproporcionalmente elevada.
“Se queremos cidades seguras, democráticas e sustentáveis precisaremos da articulação de boas organizações, porque a organização é capaz de assegurar os direitos das pessoas, uma vez que as transforma em atores sociais”¹ (Bernado Toro)

 Fator  Crítico de Sucesso e Cidades
 Nestes últimos anos, temos visto uma variante política sendo incorporada pelas políticas públicas voltadas ao planejamento urbano e ao desenvolvimento: a sustentabilidade. A construção de cidades sustentáveis é elemento central da política urbana brasileira, e um imperativo normativo definido na Lei Federal n.º 10.257/2001, o Estatuto das Cidades. Esta pretensão estratégica assumiu ares paradigmáticos, dirigindo o discurso dos agentes políticos. Contudo, nem sempre será possível afirmar com certeza que os resultados obtidos estão no mesmo nível das pretensões mais otimistas.
Além dos elementos normativos, dois outros fatores influenciam a construção de cidades sustentáveis: a globalização e a crise ecológica. Estes dois processos, que muitas vezes são apresentados de forma neutra e determinista, têm influenciado diretamente o desenho político da organização das cidades e uma série de outros conceitos que tentam retratar um crescimento de um novo universo que passa a ser ocupado pelas cidades, muitas vezes através de uma argumentação teórica que coloca estas em oposição ao estado nacional.

 
A Efetivação dos Instrumentos de Política Urbana Como Forma de Alcance da Cidade
 Em meio aos impasses que dificultam a aplicação do Estatuto da Cidade e, como conseqüência, impe­dem a concretização da cidade sustentável, o que se impõe como desafio central é garantir a eficácia social da norma, ou seja, tornar exequível o conteúdo normativo segundo critério da legitimidade. Nesse sentido, é imprescindível a construção da cidade seguindo o princípio da função social desta. Os esforços devem-se vol­tar à ampliação e ao alcance do Plano Diretor, para que possibilite a aplicação dos seus dispositivos de acordo com as diretrizes do Estatuto da Cidade (CAVALLAZZI, 2007).
Porquanto o Plano Diretor de cada município fará a instrumentalização das operações de ordenação do espaço urbano, em todo o município serão tomadas decisões para efetivar as diretrizes fixadas no Estatuto da Cidade, com a imprescindível participação da comunidade (CANEPA, 2007). Nesse ápice, analisada a prática, muitos municípios já vêm implementando ações, demonstrando assim sua atuação efetiva em nível local, com o objetivo de minimizar o atual estado precário das cidades e, ao mesmo tempo, propor ações que direcionem uma política voltada a uma gestão urbana integrada à gestão ambiental (CANEPA, 2007). 68 Unoesc & Ciência – ACSA, Joaçaba, v. 1, n. 1, p. 63-70, jan./jun. 2010 Izabel Preis Welter, Mixilini Chemin Pires
Entende-se, porém, que, apesar de todas as dificuldades em sistematizar uma visão urbanístico-ambien­tal das cidades com vistas a abordar a questão das cidades sustentáveis, a perspectiva é otimista, até porque muito tem sido feito a fim de colocar em prática a noção de cidades sustentáveis, especialmente pela socie­dade civil. Todavia, é óbvio que muito ainda tem de ser efetuado e aperfeiçoado, especialmente no que se refere à aplicação de inúmeros mecanismos existentes no ordenamento jurídico brasileiro, prontos para serem utilizados (CANEPA, 2007).
Além isso, o Estatuto da Cidade colocou como uma de suas garantias o direito à cidade sustentável, en­tendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao trans­porte e aos serviços públicos, o trabalho e o lazer para as presentes e futuras gerações (CANEPA, 2007).
Nesse sentido, cabe analisar que, se tudo isso fosse realmente colocado em prática, ter-se-ia a cidade que todos sonham? Em resposta, sabe-se que, para alcançar tal aspiração, muito deve ser feito; para isso, o ideal seria que houvesse a possibilidade concreta de se utilizarem os instrumentos que o próprio Estatuto propõe (CANEPA, 2007).
Dessa forma, percebe-se, pois, que a política urbana fixada pelo Estatuto tem por finalidade ordenar a cidade em proveito da dignidade da pessoa humana (CANEPA, 2007).


Plano Diretor
 O Planejamento do desenvolvimento das cidades tem como finalidade promover a justa distribuição espacial da população e das atividades  econômicas, não somente do território do município, mas também da área sob sua influência, com vistas a evitar e corrigir as distorções do crescimento  urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente.

O plano diretor através da política de desenvolvimento municipal sugere desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental.
Outro aspecto importante do Estatuto da Cidade são os instrumentos disponibilizados aos municípios para implementar a política urbana, classificados em: urbanísticos, jurídicos de regularização fundiária e de democratização da gestão urbana. Os instrumentos citados abaixo estão descritos no glossário desta cartilha.

a) Instrumentos urbanísticos
• Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, IPTU progressivo no tempo, desapropriação com pagamentos em títulos
• Outorga onerosa do direito de construir
• Transferência do direito de construir
• Operações urbanas consorciadas
• Direito de preempção
• Direito de superfície
• Consórcio imobiliário

b) Instrumentos jurídicos de regularização fundiária:
• Zonas especiais de interesse social
• Usucapião especial de imóvel urbano
• Concessão de uso especial para fins de moradia
• Concessão de direito real de uso


c) Instrumentos de democratização da gestão Urbana:
• Estudo de impacto de vizinhança
• Conselhos - sistemas de gestão democrática da política urbana
• Audiências e consultas públicas
• Conferências sobre assuntos de interesse urbano
• Iniciativa popular de leis

O Estatuto da Cidade pode ser visto como uma grande “caixa de ferramentas” que deve ser utilizada pelos municípios. Mas como utilizar essas diretrizes e instrumentos? Isto é uma missão para o plano diretor!


Conclusão
 Com base nisso, surgiu o conceito de cidade sustentável, que nada mais é do que uma cidade equi­librada no que diz respeito aos aspectos ecológicos,  sociais e administrativos. Uma cidade que respeita o princípio basilar da dignidade da pessoa humana, além de ser bem planejada, por intermédio de conceitos que respeitem a preservação do meio ambiente e, mesmo assim, favoreçam o desenvolvimento econômico e social.



                                                                                  Silvio Quirino de Oliveira Junior

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Ativos intangíveis


Os ativos intangíveis (bens não físicos) de uma empresa podem ser considerados por muitos empresários como um problema ou talvez incompatível com a gestão míope de ações e práticas que buscam somente lucros de maneira material. A grande maioria acredita que desenvolvimento sustentável pode atrapalhar ou dificultar seus lucros.

 A expressão "ativos intangíveis" tem ocupado papel importante na literatura em Comunicação, Marketing, Administração nos últimos anos, exatamente porque, gradativamente, as organizações têm se dado conta de que alguns de seus "ativos" ou patrimônios que não se expressam na prática por elementos físicos ou financeiros (prédios, número de empregados, equipamentos etc) representam a sua força no mercado e na sociedade de maneira geral.
Podemos citar um conjunto diversificado de ativos intangíveis, como o valor da marca, capacidade de inovação, posição no mercado, prestígio, imagem, reputação, relacionamento com clientes, royalties, certificações etc.

No mercado existem empresas que provam que o valor ou ativo intangível podem valer muito mais que os tangíveis. No mercado, empresas estão apostando cada vez mais em sustentabilidade como formas de se posicionar e diferenciar sua marca no mercado com conceitos de bens intangíveis.

Hoje encontramos um cenário competitivo muito acirrado, tornando necessário o aprimoramento dos métodos de avaliação patrimonial com o intuito de agregar valor à empresa. Pode-se constatar uma evolução quanto à participação dos ativos intangíveis no planejamento estratégico como forma de alavancar os resultados para empresas. Embora não possam ser tocados, estes ativos estão cada vez mais presentes no cotidiano empresarial.

Neste contexto, os ativos intangíveis passam a assumir valores significativos, superando muitas vezes os valores dos ativos tangíveis, como a Coca Cola que é líder em seu segmento, e é a mais valiosa do mundo (US$ 67 bilhões) conforme levantamento realizado anualmente pela consultoria Interbrand. Apesar de não levar em consideração o valor intangível de sua marca expressa em números, a Coca-Cola investe em pesquisas e marketing para fortalecer seu maior patrimônio. Tendo-se consciência do patrimônio intangível, os gestores das empresas estão interessados em saber qual a real contribuição deste ativo no sucesso dos negócios.

Como administrador de empresa não poderia de deixar de fazer uma simplista comparação e me coloco como uma empresa no mercado onde trabalho como todo e qualquer brasileiro, mas vejo como meu maior diferencial, minha luta como ambientalista por vocação e ideologia, onde atuo deste os 13 anos de idade, fazia de forma voluntária trabalhos de pesquisa, informação e proteção ambiental para ribeirinhos do Rio Araguaia, percorrendo mais de 400 km a remo afim de levar concientização ambiental para a região e com isso a credibilidade, confiança e reputação á este seguimento seja meu maior patrimônio intangível.


                                                                                                                           Silvio Quirino

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Energia Eólica

Planeta Urgente

Energia eólica já tem custo competitivo



José Eduardo Mendonça - 17/11/2011 às 11:49

E em cinco anos baterá o barato gás natural

As melhores fazendas eólicas do mundo já são competitivas com usinas a carvão, gás e nucleares. Mas nos próximos anos, ganhos de desempenho e redução de custos tornarão a planta eólica média competitiva com o barato gás natural, mesmo sem um preço sobre o carbono, de acordo com análise da Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
Depois de analisar a curva de custos de projetos eólicos desde meados dos anos 1980, os pesquisadores da BNEF mostraram que o custo de eletricidade gerada por esta fonte teve queda de 14% a cada vez que se dobrou a capacidade instalada. A redução de custos se deve a um número de fatores: fabricação mais sofisticada, melhores materiais, turbinas maiores e mais experiência com operação e manutenção das plantas. Estas melhoras, combinadas a um excesso de oferta de turbinas no mercado global, farão com que o custo de energia eólica caia 12% até 2016.
Com isso, o custo da energia eólica terá paridade com fontes convencionais de energia, e deverá ser competitiva com usinas de gás de ciclo combinado em 2016, na maioria das regiões com ventos favoráveis. O setor eólico tem uma relação conflituosa com o gás natural, que pode servir de backup quando não há vento. Mas o boom na extração de gás de xisto provocou uma queda substancial de preços, enfraquecendo a produção eólica em mercados como o Texas.
Justin Wu, analista da BNEF, diz: “A percepção pública da energia eólica tende a ser que ela á ecoamigável, mas cara e interminente. Isto não é mais o caso – nos melhores locais ela já é competitiva com a eletricidade de combustíveis fósseis, e este será o caso da maioria das turbinas instaladas onshore em todo mundo até 2016″.
A análise da Bloomberg prova mais uma vez a importância da estratégia de escala da energia renovável. Programas de pesquisa e desenvolvimento são uma parte importante do jogo, mas nada supera a experiência adquirida no campo, explica Justin Wu: “A imprensa reage a quedas recentes no preço de equipamentos solares como se fossem o resultado de um excesso de oferta temporário ou de uma guerra comercial. Mas isto mascara o que realmente acontece: uma queda consistente e de longo prazo de custos de tecnologia de energia limpa, resultante de décadas de trabalho árduo de dezenas de milhares de pesquisadores, engenheiros, técnicos e das pessoas nas operações. E isto não vai parar. Nos próximos anos, o mundo vai acordar para uma energia eólica mais barata que a do gás, e painéis solares em telhados mais baratos que a energia da grade. Acrescente-se a isso fatores como quedas profundas de longo prazo em custos de armazenagem, gerenciamento de demanda, uso de LEDs e outros, e estamos claramente falando de um jogo inteiramente novo”, afirmou ele, de acordo com o Renewable Energy World. Quedas de custos não surgem por mágica em laboratórios. Em 1984, a capacidade mundial instalada de energia eólica era de 300 MW. Hoje, é de 240.000 MW.
Foto: Paulo Brandão/Creative Commons

http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/energia-eolica-ja-tem-custo-competitivo/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Mudanças Climáticas e Suas Conseqüência

As Mudanças Climáticas Globais  tem representado uma real e eminente preocupação com a destruição gradativa de nosso Planeta. As constantes amostras de destruição como, seca, aumento do calor, degelo, tissunamis além de extinção de espécies da fauna e flora, tem refletido em toda população mundial, que queira sim o não envolvem vários setores da sociedade, e necessitam de uma tomada de consciência sobre a importância deste problema e exigem mudanças em muitos hábitos de consumo e no comportamento. Vivemos numa constante busca de crescimento econômico, e talvez seja a hora de buscar meios que vissem maneiras sustentáveis de crescimento.
Hoje somos aproximadamente 7 bilhões de habitantes na Terra, e pesquisas apontam que em 2050 seremos mais de 9 bilhões. O planeta está muito desgastado com ações depredatórias do homem em busca da “evolução” econômica. O avanço de crimes ambientais tem contribuído para os crescentes acidentes naturais e desequilíbrio ambiental  tais como aquecimento global,  o efeito estufa, desflorestamento, aumento da poluição atmosférica e constante cheias, como alguma das principais causa o constante aumento da migração temporária ou definitiva de refugiados ambientais que é uma categoria social, formada por grupos humanos que se deslocam não por causa de guerras, epidemias ou distúrbios políticos, mas devido a catástrofes ambientais que tornam a vida insustentável em sua terra nativa.
Dados da Organização Internacional para as Migrações – OIM, apontam que até 2010 os desastres ambientais já haviam provocaram um êxodo de aproximadamente 50 milhões de pessoas pelo mundo. Tais mudanças contribuem para o que se acentue a vulnerabilidade social dos grupos que se encontram em piores condições econômicas, em função da amplificação das situações de risco que existe nestes grupos. Essas mudanças, que principalmente nas duas últimas décadas têm gerado nos paises pensamentos para projetos e ações para contornar os problemas que já existem e evitar futuros problemas em razão das mudanças climáticas. 

Silvio Quirino
Especialista em Sustentabilidade!


domingo, 13 de novembro de 2011

PEGUE LEVE / DICAS SUSTENTÁVEIS

Algumas dicas sustentáveis... 
... não custa nada tentar.

Pegue leve com os hábitos
Quando for as compras, habitue-se a verificar no rótulo o número de registro no IBAMA, assim, você estará respeitando o direito do consumidor além de estar fazendo uma compra responsável. Dê preferência a produtos com certificações “verdes” como produtos orgânicos e eletrônicos que consomem menos energia.

Pegue leve com a alimentação
Cerca de 60% da água doce que temos disponível no planeta é direcionada à produção de alimentos. Evitando o alto consumo diário de proteínas de origem animal pode ser um importante passo para a diminuição do uso excessivo de recursos naturais. Procure alimentos que contenham poucas embalagens e que respeitem as regras sócio-ambientais de produção.


Peque leve com sua casa
Certifique-se que na sua casa não tem vazamentos e evite o uso abusivo de água para lavar calçadas e carros, usar baldes é sinônimo de melhor aproveitamento de uma menos quantidade de água.
 
Pegue leve com seu meio de locomoção
Na hora do transporte, preocupe-se com a emissão de carbono. Prefira meios de transporte públicos ou repense o uso da bicicleta em trajetos menores. Se o carro for realmente necessário, seja adepto às caronas e faça revisão constante para evitar uma eliminação de gases poluentes desnecessária.
Pegue leve com seu consumo
Luzes, água, roupas e alimentos. Tudo deve ser repensado e aqueles produtos supérfluos devem ficar de fora do consumo diário. Preocupe-se com a quantidade de energia que usa. Ligue a máquina de lavar menos vezes por semana e passe a verificar sempre seus gastos com eletricidade e água. Tendo esse controle, fica mais fácil ver o que pode ser melhorado.



link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/pegada-ecologica#ixzz1dcjICr7b Condições de uso do conteúdo License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Publicidade contra a pobreza

 

"A guerra contra a pobreza acabou, e os pobres perderam."
                                                                                             Robert Samuelson

PUBLICIDADE CONTRA A POBREZA 2007

Óculos de Sol: 24 euros ;
Acesso a água potável: 8 euros
 
Aftershave: 35 euros ;
  O básico para uma casa: 6,5 euros
 
Caneca de cerveja: 4,50 euros ;
50 litros de água: 1,5 euros
 
Bolsa de mão: 32 euros ;
Comida para uma semana: 4 euros





segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Transformar Plástico em Óleo Fantástico

A empresa japonesa Blest desenvolveu uma das menores e mais segura máquina que transforma plástico em óleo.O fundador e CEO, Akinori Ito é apaixonado por usar a máquina para mudar a forma como as pessoas ao redor do mundo pensam sobre o lixo de plástico. De resolver os nossos problemas de lixo e aterro disposição para reduzir a nossa dependência do petróleo no Oriente Médio, sua máquina pode ser um dia em todos os lares em todo o Japão.




sábado, 5 de novembro de 2011

PLANTIO DE ÁRVORES DO CERRADO


 Hoje o dia foi excelente!
Prometi e cumpri com muito prazer a doação de arvores nativas do cerrado para comunidade do Bairro Aruanã II em Goiânia. Plantamos 30 como o Ipê branco e rosa, Angico vermelho e  Cedro do cerrado. O maior satisfação foi contar com a presença da crinçada que sujaram as mãos por uma causa justa e sustentável.


 O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km2 , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.
 
A paisagem do Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente ameaçado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monoculturas, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoaria e o desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido humano.

Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espontâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca.
A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água - disponível nos solos do cerrado abaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante a estação seca do inverno.
Dependendo de sua concentração e das condições de vida do lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas denominadas de cerradão, campestre e cerrado (latu sensu), intercalado por formações de florestas, várzeas, campos rupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem por vezes as veredas.




 Fotos: Rai





quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Teleférico de Medellín: exemplo de engenharia de inclusão

Foto: Colombia Travel
Teleférico em Medellín
No início dos anos 90, Medellín, na Colômbia, ostentava o triste título de “cidade mais violenta do mundo”. Abrigava o cartel do traficante Pablo Escobar, era palco de enfrentamentos armados entre forças do governo e paramilitares e apresentava baixíssimos índices de desenvolvimento humano. A taxa de homicídios era de 381 para cada 100 mil habitantes (para se ter ideia, a média mundial é de três assassinatos em cada grupo de 100 mil pessoas). Capital do Estado de Antioquia, no noroeste do país, Medellín era considerada por muita gente um caso perdido.
Mas a situação mudou desde que o governo local decidiu pôr em prática um plano que reúne repressão à violência e integração a partir de reformas urbanas. Encravada num vale na Cordilheira dos Andes, a cidade é dividida por natureza. E, assim como acontece em muitas metrópoles brasileiras, a topografia contribuiu para aprofundar abismos sociais. No alto das montanhas, a população pobre, nas áreas mais baixas, as classes média e alta. Em 2006, um projeto de arquitetura e urbanismo mudou essa realidade de cidade partida. A distância física que reafirmava o preconceito e o afastamento foi posta abaixo graças a um teleférico.
Conhecido como metrocable, a ousada obra de infraestrutura revolucionou o modo de vida local. Antes, muitos habitantes das favelas localizadas no alto das montanhas usavam o termo “descer até Medellín”, evidenciando uma espécie de ruptura, como se eles vivessem fora da cidade. Os obstáculos para integração eram tantos que esta percepção fazia sentido. Para chegar ao centro, os moradores dos morros precisavam caminhar por quase uma hora.
Agora, graças ao metrocable, a viagem leva menos de dez minutos. O sistema percorre cerca de nove quilômetros, e apenas um bilhete permite atravessar toda Medellín. Em cada bondinho (similar ao do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro) viajam seis passageiros sentados. O equipamento conecta a última estação de metrô no asfalto ao alto do morro e tem capacidade de transportar 40 mil pessoas.
 A construção do teleférico aproximou comunidades que antes eram rivais e foi acompanhada também de outras melhorias: praças, colégios, parques e bibliotecas públicas passaram a fazer parte da paisagem. As favelas – antes isoladas do resto da cidade – se transformaram em áreas movimentadas visitadas por moradores e turistas. O abandono e o caos deram lugar à arquitetura de vanguarda. Foram construídos 800 mil metros quadrados de espaços públicos.
Teleférico no morro do alemão
Não por acaso, o projeto do metrocable serviu de inspiração para a construção do teleférico do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Tomara que, por aqui, a obra também se transforme em sucesso de integração urbana e social.
O vídeo abaixo dá uma ideia bacana sobre o funcionamento dos bondinhos de Medellín:

fonte http://www.respostassustentaveis.com.br/