segunda-feira, 19 de agosto de 2013



O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL
O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos (Akatu, 2003), produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população (FAO). De toda esta riqueza, grande parte é desperdiçada. 
Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino. Diariamente, desperdiçamos o equivalente a 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar (VELLOSO, Rodrigo. Comida é o que não falta. Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, nº 174, março/2002).

De acordo com o caderno temático “A nutrição e o consumo consciente” do Instituto Akatu (2003), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:
·         20% na colheita;
·         8% no transporte e armazenamento;
·         15% na indústria de processamento;
·         1% no varejo;
·         20% no processamento culinário e hábitos alimentares.





Segundo Instituto Akatu, 2004: Os números supracitados fazem do Brasil um dos campeões mundiais de desperdício. Analisando estes dados de uma forma mais simples, isso significa que uma casa brasileira desperdiça, em média, 20% dos alimentos que compra semanalmente, o que remete a uma perda de US$ 1 bilhão por ano, ou o suficiente para alimentar 500 mil famílias.

Prova deste desperdício financeiro é ressaltada pela 8ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, em 2007, que demonstra que os supermercados perderam 4,48% de seu movimento financeiro, em perecíveis. Além disso, uma estimativa realizada pela Coordenadoria de Abastecimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo indicara que perdas na cadeia produtiva dos alimentos equivalem a 1,4% do PIB – Produto Interno Bruto.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CONCESSIONÁRIA CEVEL FOI ERGUIDA SOBRE NASCENTE



CONCESSIONÁRIA CEVEL FOI ERGUIDA SOBRE NASCENTE


E a Amma não apenas permitiu como esforçou-se em malabarismos jurídicos para conceder a licença ambiental; a confirmação de que a obra está em área de preservação permanente foi dada pela gestora ambiental da Amma, Érica Maria Siqueira; segundo a CEI que apura indícios de corrupção na agência ambiental da prefeitura de Goiânia, laudo da própria funcionária atestou afloramento de água no terreno da loja de automóveis; empresa deliberadamente fez o aterramento do terreno, situado em área de preservação permanente, antes da vistoria prévia, disse Érica, dificultando a análise; o curioso é que a licença ambiental foi concedida por um assessor jurídico, contrariando opinião técnica e com a chancela da Presidência do órgão; afinal, à época, na Amma sempre se dava um jeitinho; a filial da Cevel foi inaugurada em 8 de maio, com a presença ilustre do prefeito Paulo Garcia.