terça-feira, 1 de outubro de 2013

Plano Diretor sofre ação do Ministério Público.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Processo de fabricação da malha PET

Processo de fabricação da malha PET

O uso do PET na reciclagem é diverso. Pode-se fazer muita coisa com essa matéria-prima, mas um dos destinos mais comuns é se transformar em fibra de poliéster.
PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens.
Devido às suas características o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo (as famosas garrafas de refrigerantes).
Porém, com o aumento do consumo, surgiu um grande desafio a ser resolvido: O que fazer com as embalagens já utilizadas e descartadas, que poluem de forma indiscriminada o nosso planeta?
Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente tornou-se o seu principal objetivo.
Nesse sentido, a coleta e a reciclagem da embalagem PET tem sido incentivada cada vez mais, permitindo o uso da matéria original para a fabricação de diversos produtos. Um dos mais interessantes é produção de fibras de poliéster.
Essas fibras estão sendo largamente utilizadas na indústria têxtil e nas confecções.
Acompanhe um pequeno passo a passo para entender como uma embalagem de garrafa se transforma em tecido:

As garrafas Pet são recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para a reciclagem.
Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake
O Flake é fundido à 300ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais.
Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas verdes).
Chips naturais de garrafa transparente.
Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta. São enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores. 
Microfuros onde são determinados os títulos (espessura da fibra). 
Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo deestiragem. 
Processo de estiragem e termofixação.
Depois da termofixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador.
Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda. 
As fibras são embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações: fios, enchimentos de travesseiros, tapetes, carpetes para linha automotiva e residencial, etc

segunda-feira, 19 de agosto de 2013



O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL
O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos (Akatu, 2003), produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população (FAO). De toda esta riqueza, grande parte é desperdiçada. 
Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino. Diariamente, desperdiçamos o equivalente a 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar (VELLOSO, Rodrigo. Comida é o que não falta. Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, nº 174, março/2002).

De acordo com o caderno temático “A nutrição e o consumo consciente” do Instituto Akatu (2003), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:
·         20% na colheita;
·         8% no transporte e armazenamento;
·         15% na indústria de processamento;
·         1% no varejo;
·         20% no processamento culinário e hábitos alimentares.





Segundo Instituto Akatu, 2004: Os números supracitados fazem do Brasil um dos campeões mundiais de desperdício. Analisando estes dados de uma forma mais simples, isso significa que uma casa brasileira desperdiça, em média, 20% dos alimentos que compra semanalmente, o que remete a uma perda de US$ 1 bilhão por ano, ou o suficiente para alimentar 500 mil famílias.

Prova deste desperdício financeiro é ressaltada pela 8ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, em 2007, que demonstra que os supermercados perderam 4,48% de seu movimento financeiro, em perecíveis. Além disso, uma estimativa realizada pela Coordenadoria de Abastecimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo indicara que perdas na cadeia produtiva dos alimentos equivalem a 1,4% do PIB – Produto Interno Bruto.